martes, agosto 29, 2006

Skank - Carrossel (2006)

CARROSSELMovimento e cores nunca faltaram no carrossel de emoções do Skank – e olha aí que lá se vão nada menos que 15 anos desde que essa roda iluminada começou a girar. Quem estava lá lembra bem: tudo aconteceu justamente numa época em que o mercado brasileiro praticamente dava como encerrado o movimento de pop-rock da década anterior. Desconfiados mas atrevidos, os garotos de Belo Horizonte se recusaram a acreditar que não havia espaço para o novo e, com uma boa dose do velho espírito roqueiro faça-você-mesmo, gravaram um CD – uma ousadia para tempos de vinil, ainda mais porque era (imagina!) feito de forma totalmente independente. Mas, ao saírem de casa mais cedo que as outras bandas, eles conseguiram guardar um bom lugar no carrossel daquela fervilhante e vertiginosa década de 90, liderando paradas e arrebatando corações com músicas como “É Proibido Fumar”, “Te Ver”, “É uma Partida de Futebol” e “Garota Nacional” – faixa esta que ultrapassou as barreiras do país e fez dos caras de BH um fenômeno latino. Mas o tempo passa, o público fica mais velho, os filhos nascem, novos admiradores chegam e uma nova geração de artistas briga por sua vez de também andar naquele brinquedo chamado sucesso. E o Skank se movimenta junto. De outra forma, não estaria aqui, lépido e fagueiro, para lançar Carrossel, nono álbum de sua carreira.Para entender como é que Samuel Rosa (vocais e guitarras, muitas guitarras), Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferretti (bateria) chegaram a esse disco de canções buriladas e psicodelia madura que você tem nas mãos, é preciso antes lembrar das voltas que o Skank deu. Lentamente, aquela banda foi trocando o reggae dancehall com aromas brasileiros dos primeiros discos por um rock clássico, farto em refrões e sonoridades – e aquele som que, aos ouvidos de muitos, parecia uma ousadia inconseqüente (principalmente a partir do CD Maquinarama, de 2000), hoje em dia é o mais puro Skank. “Carrossel é o nosso disco mais homogêneo, a síntese da nossa fase 1 com a fase 2”, define Samuel, o principal melodista da banda. Trocando em miúdos, o que ele quer dizer é que no novo disco o Skank não abriu mão das experimentações, mas se manteve firme no compromisso com a música para tocar no rádio – e tudo sem forçar barras, com aquela naturalidade que só a quilometragem de estrada pode dar. De novembro a junho, os músicos ficaram em Belo Horizonte compondo, preparando as bases, acionando os letristas, ensaiando e gravando o resultado. Chegaram a 25 faixas, das quais 15 ganharam seu lugar em Carrossel. “Das 10 que sobraram, umas seis ou sete poderiam estar lá”, garante Samuel. É fertilidade e movimento, sem perder os ganchos pop.Em caso de dúvida, vale começar o disco pelo primeiro single, “Uma Canção é Pra Isso”, parceria de Samuel com Chico Amaral, o mais constante dos colaboradores da banda. Um power pop de primeira, com citação de “Pinball Wizard”, do The Who, e letra que não esconde as intenções: “uma canção é pra trazer calor / é pra deixar a vida mais quente”. Se é permitido apostar em outro hit para Carrossel, as fichas vão para “O Som da Sua Voz”, outra de Samuel e Chico, com guitarras densas e emocionadas, beirando o Weezer, e mais um daqueles refrões capazes de prostrar o mais duro dos seres humanos: “quando a noite estender seu manto sobre nós / meu abrigo então será o som da sua voz”. Abusando da clarividência amadora, uma faixa que também nasce com vocação para sucesso é a balada pianeira “Seus Passos”, de Samuel com César Maurício, vocalista da banda Radar Tantã. Eis aí uma digna sucessora de “Dois Rios” (aquele hit do CD Cosmotron, de 2003) na programação do radinho que existe na cabeça de cada um dos seguidores do Skank. Ela é bem assim como diz o refrão: “eu sigo seus passos / a caminho do coração”.O título do disco é Carrossel, mas bem que poderia também ser Caleidoscópio. Porque, a cada giro da bolachinha sob o feixe de laser, novas cores se apresentam, em combinações sonoras que comovem, divertem, desorientam... De um lado, tem a garageira de “Até o Amor Virar Poeira”, jovem guarda com saturação nos amplificadores e um dos psicodélicos solos de guitarra de Samuel. A viagem sixties pelas portas da percepção é refeita pelo Skank em faixas como “Panorâmica” (com intervenções de cravo e tímpano), “Balada Para João e Joana” (com a mais nova incorporação da banda: um banjo) e “Garrafas”, na qual Chico Amaral veste de imagens surrealistas uma composição de Lelo que poderia estar em qualquer um dos volumes da compilação Nuggets: “as garrafas jogadas no chão, as garotas vestidas ou não, os bongôs marroquinos no chão / e ela me mostrou o seu violão que eu dedilhei”. É puro Mutantes safra 1968.Convidados especialíssimos deram as caras nesse Carrossel para partilhar da curtição do Skank. O ex-titã Nando Reis, parceiro desde o “É uma Partida de Futebol”, volta a compor com Samuel em “Eu e a Felicidade”, rock com violão folk, cordas, teclados Moog, solo psicodélico de guitarra e uma daquelas letras de inconfundível autoria: “e sem explicar eu olhei pra baixo / e vi no terreno um trevo de cinco folhas / que é muito mais raro / e eu entrei numa astronave”. Humberto Effe, do grupo carioca Picassos Falsos, reaparece em duas músicas com Samuel, “Cara Nua” e “Notícia”, que é uma suíte em três partes, nas quais rola de folk-country e psicodelia a drum’n’bass. Rodrigo F. Leão, do grupo paulistano Professor Antena, é outro que volta em discos do Skank, com “Anti-Telejornal”, uma das faixas de acento latino do disco (a outra é a tex-mex “Um Homem Solitário”, de Samuel Rosa, César Maurício e Chico Amaral). E por falar em César, que debuta em discos do Skank, ele também letrou “Lugar”, balada psicodélica de Samuel, com refrão forte à la “With a Little Help From My Friends” na versão de Joe Cocker. Mas a grande estréia nas letras de Carrossel é a de um outro ex-titã, Arnaldo Antunes, que compôs com Samuel a balada folk “Trancoso” – fechando o CD em bem-vindo clima praieiro.Para embalar essa criação tão rica em sonoridades, foi convocado o mestre dos timbres Chico Neves, que trabalhara com o Skank em Maquinarama e produziu 11 das 15 faixas de Carrossel. As outras quatro ficaram a cargo de Carlos Eduardo Miranda, uma referência espiritual do rock feito no Brasil a partir dos anos 90, célebre pela produção do primeiro disco dos Raimundos e pela força que deu ao Skank desde a fase independente – mais que um produtor, um velho brother da rapaziada. E por falar em embalar, antes que alguém pergunte pela capa, ela foi feita por Marcus Barão em cima do quadro pop-surrealista Carousel of Souls, do artista americano Glenn Barr, integrante do movimento underground que vem fazendo a mais rock’n’roll das artes plásticas (e os discos de rock com as melhores capas). Glenn é da mesma turma de Kenny Scharf (que fez a arte da capa de Maquinarama) e dos Clayton Brothers (dos desenhos que ilustram a da coletânea Radiola, de 2004). Tudo em casa, afinal não é de hoje que o Skank anda ligado nesse grande mundo véio de rock que gira e fascina, repleto de luzes e sons. Mas agora chega de papo furado, porque é hora de o Carrossel começar a girar no tocador de CDs. Boa diversão!

Silvio EssingerAgosto de 2006

Link: http://www.sendspace.com/file/xb9oxe
Clave/Senha: amendoeiraclub.blogspot.com

miércoles, agosto 23, 2006

Planet Hemp - MTV Ao Vivo (2001)

A face mais casca-grossa do Planet Hemp está sob os refletores neste MTV Ao Vivo, CD gravado em maio para o homônimo projeto da Music Television que já rendeu álbuns do Ira! e Raimundos. Com uma formação compacta - D2 e BNegão (cantores), Rafael (guitarra), Formigão (baixo) e Pedrinho (bateria) - que dispensou DJ, teclados e vozes de apoio, o PH soltou um vigoroso disco de rock, no qual a única concessão ao hip hop são os vocais rappeados. Esse Planet minimal trocou as malandragens sonoras variadas que veio colecionando em seus álbuns de estúdio (em especial no último, o excelente A Invasão do Sagaz Homem Fumaça) pela energia bruta. Mais ou menos como a Justiça e seus argumentos para censurar os shows do grupo: simplista, mas muito eficaz.Os vocais berrados que sucessos como Legalize Já, Queimando Tudo e Fazendo a Cabeça ganharam no disco dão conta da adrenalina que o grupo consegue atingir no palco. Em momentos de pancadaria explícita, então (HC3, Raprockandrollpsicodeliahardcoreragga, Procedência C.D.), o bicho pega para valer, apesar do som meio achatadinho da gravação (produzida pelo conceituado Mario Caldato). Sobrou pouco espaço para o suingue de que o PH é capaz, que dá as caras em Stab e na versão ultrapesada de Phunky Buddha. Uma única pausa para respirar é na velhusca Hip Hop Rio (da época da formação original do grupo), que ganhou novo arranjo com ênfase nos fraseados de guitarra.A guitarra de Rafael, econômica e ainda assim capaz de detalhezinhos espertos (A Culpa É De Quem?, Hip Hop Rio), conduz a banda. Ou melhor, conduz a pancadaria seca da bateria de Pedrinho e o baixão reto e sem firulas de Formigão. Por cima de tudo, D2 e BNegão literalmente cuspindo os versos. Ficou interessante, mas menos interessante que as invenções que o grupo já demonstrou em estúdio. Planet Hemp ao vivo é ótimo, mas tem de ser ao vivo mesmo; em disco, o bagulho não bate tão bem como deveria.
(Marco Antonio Barbosa)

Link: http://www.sendspace.com/file/qwlx70
Clave/Senha: amendoeiraclub.blogspot.com

martes, agosto 22, 2006

Flunk - Play America

aqui otro disco mas de esta exelente banda Noruega antes posteada en este espacio, para que ya puedan ir conociendo mejor a esta banda, como que estaría weno hacer un intercambio cultural con los e.t. nórdicos. exelente sonoridad un canto bello y toda la onda para que se acerquen más a esta banda, escuchenla y disfruten con sus amiguis.................xau, desde la escotilla Delicias nos belmont World.

Akustická verzia neworderovskej klasiky „Blue Monday“ je doposiaľ najväčší hit Flunk, ale to sa môže ľahko zmeniť po vydaní „Play“. Úvodná skladba vyšla už na americkej verzii druhého albumu „Morning Star“. Kapela ju teraz totálne prepracovala, už len z toho dôvodu, že táto nádherná pieseň si to naozaj zaslúži. Album „Play America“ obsahuje všetky bonusové tracky americkej verzie „Morning Star“ – skvelú „Probably“ (pôvodne nahranú ešte pre debutový album „For Sleepyheads Only“), ďalšiu coververziu od New Order – „True Faith“, opojnú „Skysong“ a sviežu „All My Dreams On Hold“. Druhú polovicu nahrávky tvoria nové, exkluzívne remixy skladieb z albumu „Morning Star“. Parliavox (nedávno remixovali Kings Of Convenience) spravili peknú verziu titulného songu, labeloví kolegovia Elektrofant prispeli hysterickým remixom „I’ve Been Waiting All My Life To Leave You“, Tronso a DJ Nils Noa prerobili flunkovskú verziu „All Day And All Of The Night“, pôvodne od The Kinks a Athome Project so Slowpho dodali 2 odlišné podoby „Play“.

ahhhhhhhhhhhhh no se creia tan chorizos, ya po jajajajajaajajaja, chau bellos.


















DESCARGAR DISCO

sábado, agosto 19, 2006

Soundtrack Cidade de Deus

Exelente Banda Sonora de esta pelicula que hace un par de años nos deleito, por lo menos a mi, con la dualidad de la personalidad criminosa de personajes tan marginales como los que habitan en cualquier ciudad de América Latina.

In telling the story of two friends from a tough Rio de Janeiro barrio whose lives can never seem to escape the favela where they were born and raised, the acclaimed film by Fernando Meirelles and Kátia Lund has drawn comparisons to such modern touchstones as Martin Scorsese's GoodFellas. Taking his inspiration from the filmmakers' daring gambit to cast real people in the roles and the film's '60s-'70s milieu, composer Antonio Pinto (assisted by partner Ed Córtes) has concocted a smart, rhythmically intoxicating cocktail of Brazilian jazz and samba, shaken with a little '70s American funk and R&B and served with cool, tropical flair. Those various styles often melt into each other with a liberating sense of postmodern possibility, giving listeners an experience that's as exotic as it is deceptively familiar, the worthy equatorial flip side of David Holmes's jazz-funk collaborations with Steven Soderbergh on Out of Sight and Ocean's Eleven. --Jerry McCulley

Link: http://www.sendspace.com/file/q5lcul
Clave/Senha: amendoeiraclub.blogspot.com

para todas los que gustan de una buena banda sonora esta va dedicada para todos, xau........................hasta más pronto que tarde.

Nacao Zumbi - Futura (2005)

O tempo o espaço ficaram curto para a Nação Zumbi.
A julgar por este “Futura”, novo álbum da banda, não é exagero dizer que a Nação é, hoje, um grupo à frente da sua época e que não respeita os limites impostos pelas prateleiras das lojas de discos. Trata-se de um trabalho plural, moderno, impossível de ser rotulado nos pobres parâmetros da indústria cultural. É brasileiro e universal, pós-moderno e vanguardista. Flerta com a música regional, aposta em experimentos e texturas eletrônicas, coloca os tambores de maracatu em segundo plano e ousa traçar novos vôos. Impressionante a capacidade que eles têm de evoluir, mesmo quando já achávamos que a banda tinha atingido o ápice de seu potencial criativo. “Hoje, Amanhã e Depois” abre o disco nos dando a falsa pista de que o novo álbum virá recheado de influências orientais. A guitarra de Lúcio Maia parece saída diretamente da Índia, ao mesmo tempo em que brinca de surf music. Já “Memorando” redireciona Jorge Ben ao novo milênio, numa espécie de samba levado por batida de baião em arranjo futurista. Pois aí está uma boa síntese para “Futura”: iconoclasta e cosmopolita, dialogando com todos os sons, de todas as épocas. Outro aspecto a ser levado em conta é o esmero e cuidado com as letras. “A Ilha”, uma das canções mais climáticas do disco, traz o verso esperto “A carne é fraca e o corpo é uma ilha à espera do Sol”. “Respirando” é o que mais se aproxima ao que a Nação Zumbi fez em seu passado recente. O resto mostra claramente um grupo que já traçou uma identidade bem definida e que parece estar cada vez mais preocupado em explorar novos horizontes, novas sonoridades, novas texturas. “Expresso da Elétrica Avenida”, por exemplo, consegue ser surf music, eletrônica e soturna ao mesmo tempo. Um berimbau psicodélico anuncia a chegada de “Nebulosa”, climática desde o título, apocalíptica em sua construção, destruidora em seu desfecho. O que de mais onírico a Nação já produziu em sua carreira. Instrumental, a faixa, por si só, define bem a nova proposta da Nação Zumbi: ser cada vez mais universal e moderno, ainda que a pedra fundamental permaneça sendo o regional. Não à toa, vale salientar novamente, é um berimbau que abre a canção. “Sem Preço” traz um belo naipe de metais absolutamente chapado, daqueles que emanam puro jazz de bêbado. Jorge Ben dá as caras de novo em “Pode Acreditar”, samba travestido em arranjo funk a la George Clinton. “Futura”, apesar do título, é a mais “conservadora” do álbum. Sedutoramente calma, a Nação reafirma em tal música que aposta no futuro, mas que ainda sabe trabalhar bem com elementos do passado. Cada vez mais distante dos tempos e da sombra de Chico Science, a Nação construiu um álbum que deve ter deixado Francisco de Assis França com um sorriso estampado no rosto e com um orgulho do tamanho do mundo, seja lá em que mundo o malungo
estiver.

Link: http://www.sendspace.com/file/42iaw8
Clave/Senha: amendoeiraclub.blogspot.com

viernes, agosto 18, 2006

The Ramones - Anthology (2cds) 2001


RockYou slideshow | View | Add Favorite


Predating supposed originators of punk, the Sex Pistols, by several years, New York's Ramones were the first band to strip rock and roll down to its bare essentials. Formed in early 1974, The Ramones arrived just in the nick of time to kick the bloated monster that had become 60s rock into its rightful, historic place. Original members Dee Dee (bass), Joey (vocals), Johnny (guitar) and Tommy (drums) in their torn skinny-leg jeans and biker jackets took on the world with attitude, wit and just four chords. Fitting a world of frustration into just two-and-a-half minutes, the Ramones set the long skinny yardstick for everyone else to measure up to.
Over almost sixty songs, the 'Anthology' covers twenty years, fourteen albums, several line-up changes and a full circle of musical evolution. The first half of this double album deals with the early heady days from 'Blitzkrieg Bop' all the way through to Phil Spector's 'Baby I Love You'. The second, while less focused, still contains gems such as 'The KKK Took My Baby Away' and Joey Ramone's thoughtful paean to the festive season, 'Merry Christmas (I Don't Wanna Fight Tonight)'. The perfect introduction to the best punk rock band ever.
Caroline Hennessy

Tracklising Disc 1:
Blizkrieg Bop - Beat On The Brat - Judy Is A Punk - I Wanna Be Your Boyfriend - 53rd And 3rd - Now I Wanna Sniff Some Glue - Glad To See You Go - Gimme Gimme Shock Treatment - I Remember You - California Sun - Commando - Swallow My Pride - Carbona Not Glue - Pinhead - Sheena Is A Punk Rocker - Cretin Hop - Rockaway Beach - Here Today Gone Tomorrow - Teenage Lobotomy - Surfin' Bird - I Don't Care - I Just Want To Have Something To Do - I Wanna Be Sedated - Don't Come Close - She's The One - Needles And Pins - Rock 'N' Roll High School - I Want You Around - Do You Remember Rock 'N' Roll Radio - Chinese Rock - Danny Says - Baby I Love You

Tracklising Disc 2:
The KKK Took My Baby Away - She's A Sensation - It's Not My Place (In The 9 To 5 World) - We Want The Airwaves - Psycho Therapy - Howling At The Moon (Sha-La-La) - Mama's Boy - Daytime Dilemma (Dangers Of Love) - I'm Not Afraid Of Life - Too Tough To Die - Endless Vacation - My Brain Is Hanging Upside Down - Somebody Put Something In My Drink - Something To Believe In - I Don't Want To Live This Life (Anymore) - I Wanna Live - Garden Of Serenity - Merry Christmas (I Don't Wanna Fight Tonight) - Pet Semetary - I Believe In Miracles - Tomorrow She Goes Away - Poison Heart - I Don't Wanna Grow Up - She Talks To Rainbows - R.A.M.O.N.E.S.

Link: http://www.sendspace.com/file/8y3mg3
Clave/Senha: amendoeiraclub.blogspot.com

jueves, agosto 17, 2006

Gustavo Cerati - Ahí vamos



Gustavo Cerati presentó Ahí vamos, el cuarto disco de su carrera solista. Se alejó de los sonidos electrónicos y regresó al rock de la mano de las guitarras de Richard Coleman. A partir de mayo comienza a tocar en vivo.
Guitarras al frente. Quizá sea esa la mejor forma de definir el nuevo disco solista de Gustavo Cerati. Es el cuarto lanzamiento del músico sin su banda fundacional, Soda Stereo. En su discografía personal anterior se anotan Amor Amarillo (1993), Bocanada (1999) y Siempre es hoy (2002), aunque también lanzó + Bien y 11 episodios sinfónicos (en 2001), Reversiones siempre es hoy (en 2003) y Canciones elegidas 93-04 (en 2004).
Y una de las mejores noticias del estreno de Ahí vamos es que Cerati volvió a juntarse, musicalmente, con Richard Coleman. La voz y genio de Los Siete Delfines, atado musicalmente a Cerati por la historia inicial de Soda Stereo y por el grupo Fricción, grabó las cuerdas de la placa nueva y formará parte de la gira de presentación del disco.
Ahí vamos tiene 13 nuevas canciones (Al fin sucede, La excepción, Uno entre 1000, Caravana, Adiós, Me quedo aquí, Lago en el cielo, Dios nos libre, Otra piel, Médium, Bomba de tiempo, Crimen y Jugo de luna) y marca un regreso al momento en el que Cerati no le prestaba tanta atención a los sonidos electrónicos.
El primer corte del trabajo es Crimen y ya empezó a sonar en todas las radios. Y también se filtró hacia algunos rincones de Latinoamérica, en donde el disco se destapa hoy, igual que en Argentina. Cerati sabe de ese fanatismo latino, herencia de la influencia de Soda Stereo, tanto que luego de estrenar la placa en vivo (12, 13 y 14 de mayo) en el estadio de Obras, el músico ofrecerá conciertos en México, Venezuela y países de Centro y Sudamérica (también actuará en Estados Unidos y España).
La placa fue co-producida por Cerati y Tweety González y en la nueva banda se anotan, además de Coleman (que también seguirá adelante con sus Siete Delfines), Capri, Emmanuel Cauvet, Flavius Etcheto, Leandro Fresco, Loló Gasparini, Bolsa González (baterista de la última banda de Pappo), Pedro Moscuzza, Fernando Nalé, Fernando Samalea y Paula Sotalis.
El disco contó con el aporte del venezolano Héctor Castillo en la mezcla (trabajó con artistas como Pete Thownsend, David Bowie, Lou Reed y Suzanne Vega) y Howie Weinberg en el mastering (que se realizó en Nueva York, el 28 de marzo pasado).
Ahí vamos se presentó ayer en un local de Puerto Madero con la presencia del propio Cerati. Se mostró un EPK que desnudó los detalles de la grabación del disco (parte se puede ver en un genial trabajo fotográfico en el sitio oficial del artista ) pero no hubo música en vivo. Habrá que esperar al mes que viene para volver a escuchar en vivo “Luz, cámara y acción”.

DESCARGALO ACA

Los Tres - Hagalo usted mismo


RockYou slideshow | View | Add Favorite

Se puede decir, con toda tranquilidad, que el regreso de Los Tres es promesa cumplida. La disolución de una de las bandas más influyentes de los noventa dejó pasmada a una generación completa que sólo quería más y más música, pero que tardó tiempo en conocer las razones del quiebre. Desgastes en las relaciones de los integrantes y más de un lío amoroso fueron los granos de arena que llevaron a la máquina de hacer música a un alto. El cual se interrumpe a seis años de “La sangre en el cuerpo”, último trabajo en estudio del grupo (descontando “Peineta”, compilados y álbumes en vivo), considerado el mejor de su carrera por los más eruditos de la historia de ésta banda.
Fichados ahora por el sello chileno La Oreja/Bizarro (su última casa discográfica fue Sony) y apoyados por una fuerte campaña publicitaria de la mano de Movistar (conocida por su deficiente señal), se promociona el lanzamiento del disco y recitales inaugurales en el Arena Santiago (ex Cúpula del Parque O’Higgins), siendo éste un éxito rotundo.
Pasando ahora al tema de marras, esta nueva producción nace a manos de la nueva encarnación de la banda, el trío Henríquez/Lindl/Parra en las cuerdas. El vacío dejado por Pancho Molina es llenado por Manuel Basualto, quien también colaboró con Henríquez en su disco debut como solista y es hermano del baterista de Los Bunkers. Este cambio en la formación (un trío más baterista de soporte) modifica todo lo que es la base rítmica de las canciones, alejándose completamente del tono jazzero de sus primeros temas (como por ejemplo “Pájaros de Fuego”), persiguiendo un poco la hebra de lo que fue “La sangre...”, pero siguiendo mucho más de cerca a la obra de Henríquez post-disolución (Pettinellis y su disco solista), aunque en una clave suave. A excepción de “Bip-bip” y “Camino”, el disco es calmo, fluye en una breve media hora, duración precisa. Dos canciones más y la cosa comenzaría a ponerse bastante aburrida.
Una de las mayores del resultado es la pulcritud de la producción. Con músicos de sesión renombrados como Steve Jordan en la batería, horas de experiencia en el estudio por parte de los chilenos y un productor que los conoce (Joe Blaney, quien trabajó con ellos en el “Unplugged”, “Fome” y “La sangre...”) habría sido imposible que algo saliera mal. Más aún con la colaboración de Emmanuel del Real (tecladista de Café Tacvba) en la producción de “Cerrar y Abrir”, “Bip-bip” y “Viento”, le confiere una sonoridad distintiva a estos temas.
El disco viene en un cuidado envoltorio Digipack en versión tríptico, con un librito con las letras y los saludos, y otro con recetas de Marcelo Cicali, de renombrada fama a causa de su farandulero restorán Liguria.
En cuanto a la pregunta que ronda en la mente de todos, ¿vuelven por dinero?, sólo el tiempo sabrá responder si en realidad llegaron para quedarse o es otra movida más de Álvaro Henríquez.

Image and video hosting by TinyPic
BAJALO ACA

Sé el primero en leer las novedades publicadas en AmendoeiraCluB, te invito a que agregues mi Feed a tu lector favorito.

miércoles, agosto 16, 2006

Piscicultura Puerto Fonck

Obra seleccionada Bienal de Arquitectura 2006 Arquitecto: Juan Sabbagh / Juan Pedro Sabbagh / Felipe Sabbagh
Colaboradores: Hernán Sánchez / Sergio de la Cuadra
Constructor: INECONS
Localización: Puerto Fonck X Región
Superficie Construida: 2.957 m2
Año Término de Obras: 2005
Reseña: La obra consistió en un edificio destinado a una piscicultura, primera etapa del proceso del cultivo de salmones, ubicado en Puerto Fonck, Lago Llanquihue, para Salmones Multiexport.El encargo, es parte de un plan de la empresa de renovar sus instalaciones para incorporar conceptos de sustentabilidad y respeto a la naturaleza, incorporando nuevas tecnologías en los procesos que minimicen el impacto al medio ambiente. Junto con desarrollar una nueva dimensión de la actividad, incorporándola a los circuitos turísticos de la zona en una futura “ruta del salmón”.La imagen arquitectónica en consecuencia debía considerar la inserción en el lugar como hecho relevante y la representatividad de los conceptos de modernidad, higiene y eficiencia ambiental de los procesos. Además de acoger las demandas de visitas turísticas interesadas en conocer el proceso.El plano sobre el cual se edificó el proyecto enfrenta el Lago Llanquihue y la vista al volcán Osorno, a los pies de una ladera de bosque con árboles nativos y pinos de gran altura.La imagen de diseño del proyecto recoge formas orgánicas como idea conceptual. En planta se asemeja una hoja de árbol y en volumetría las branquias de un pez.El programa de recintos para el personal y visitantes se ubicaron en dos niveles en la fachada con las vistas tanto al interior como hacia el lago y volcanes. Los visitantes y personal de la planta ingresan a través de un gran Hall vidriado de doble altura. A partir de éste en el segundo nivel, se desarrolla un balcón que permite observar todo el proceso y recorrer las instalaciones.La piscicultura requería de alturas distintas para los estanques de recirculación de agua en un sistema gravitacional que minimiza el gasto de energía, ventilación natural para evitar la condensación y luz en penumbra como condición ambiental para el proceso. La cubierta recoge estas condiciones desplegándose en dos niveles que acusan las diferencias de altura, acentuado por un encuentro en un eje longitudinal. Cada plano de cubiertas se desarrolla a su vez en planos inclinados traslapados generando las aberturas para ventilación e iluminación.La estructura de acero galvanizado permitió ser montado como un mecano en terreno. Como imagen y terminación interior las estructuras se dejaron a la vista revistiendo el cerramiento con placa de madera de pino con refuerzos de envigado de madera a modo de costillas. Se dispusieron en un ritmo que junto con aprovechar las dimensiones del material, acusan una voluntad de diseño que junto con la luz controlada, contribuyen a generar una atmósfera que asocia el proceso a un ambiente natural, acogedor y amistoso para trabajadores y visitantes.La volumetría exterior se revistió con tejuelas de pizarra, con un corte especial que al instalarse toman una geometría ligeramente diagonal, que recuerda la piel escamada de los salmones.

martes, agosto 15, 2006

Peugeot 4002 - project name "Lion"

Peugeot 4002 - project name "Lion"
The full scale model of Stefan Schulze's car of the future will take your breath away.

Some time ago, you may recall, Stefan Schulze won the Peugeot Design Contest to design a car of the future. His winning entry, the "Lion," was designed and rendered in CINEMA 4D.We are proud to report that since then Stefan's stunning design has been turned into a full-scale model. And it's been turning heads at motor shows ever since!The months have passed by since the Lion concept first came into being, but Stefan still has fond memories of the design process."CINEMA 4D is so user-friendly that it didn't take long until I got results that I could actually use."I based my design on a lion's head with the mane falling behind it. The lion's head fitted my concept, and it also fits in neatly with Peugeot's logo. There's also a hint of motorbike in the design, which you can see most clearly in the high position of the wing mirrors."What has winning the contest meant for me? Well, I've had lots of new experiences and met interesting people. I've had my five minutes of fame, you might say!"By developing CINEMA 4D, MAXON also played a part in my win. CINEMA 4D has a fast workflow and it's easy to learn. But most of all you can use it on bog standard computers too. Unlike other 3D apps, you don't need a high-spec system."Also, other 3D apps suit technical people more than artists, whereas with CINEMA 4D it's the other way around. As a creative person you can be really imaginative in CINEMA 4D and get your designs out of it very quickly."
For more info on project "Lion" visit www.p4002.com, www.firstsignal.de or www.peugeot.com.

Pearl River Tower in Guangzhou, China,


It's being billed as one of the most environmentally sustainable buildings in the world, and certainly it has all the right attributes. From solar collectors to wind-powered turbines, Skidmore, Owings & Merrill's Pearl River Tower in Guangzhou, China, should be an eco warrior's dream. All heating, cooling and ventilation eventualities are catered for by nature. 'The tower will absorb its environment and use it to its advantage,' says Gordon Gill of SOM. 'It is a high-performance instrument shaped by the sun and the wind.' Staff of the CNTC Guangdong Company are expecting to move into their new HQ in autumn 2009.
mira: www.som.com

Luis Alberto Spinetta - Peluson Of Milk


En 1991 Luis Alberto Spinetta edito un nuevo album como solista titulado "PELUSON OF MILK" el cual fue elogiado tanto por critica como publico y se transformo en uno de los mejores trabajos que este artista haya editado en esta decada. Este es un disco en el cual Luis se hizo cargo de todo por lo que diremos que en este caso (salvo por algun que otro invitado) la palabra SOLISTA define en forma clara y coherente a este trabajo de Spinetta. Aqui encontramos algun Sequencer,algun minimo sintentizador pero mucha lirica Spinettiana como de costumbre. No faltan los momentos acusticos tipicos como en "Panacea","Cielo de Ti" y "Jilguero". El tema difusion del disco y a la postre el mas recordado del disco seria esa inolvidable cancion tipo "love song" llamada "Seguir viviendo sin tu amor" la cual tenia una lirica simple y romantica a la
vez ademas de tener un video muy curioso en el cual Spinetta es atravezado por unos laseres en el estudio de grabacion. "La Montaña" era otra historia, mas que nada una poesia onirica en la cual Luis relataba sus luchas para defender "su" montaña. "Cada Luz" era un bello y tranquilo tema dedicado a su hija recien nacida y "Lago de Forma Mia" era una balada electronica muy acertada. La poesia hermetica y cerrada de Spinetta se hace presente especialmente en "Domo Tu","Ella Bailo" y "Pies de atril". Mientras que "Ganges" suena como pop muy elaborado. En "Bomba Azul" y "Cruzaras" renace el caracter de mezclar los dos mundos de este Spinetta de los '90:lo acustico y la maquina. Mientras que para cerrar el disco tenemos un inspiradisimo tema llamado "Dime La Forma" que
nos devuelve el caracter lirico y con toques sutiles de jazz y pop como en las
epocas de Spinetta Jade. Resumiendo "Peluson Of Milk" es un producto sumamente recomendable y bello por donde se lo mire.
Emiliano Marcelo Acevedo

Link: http://www.sendspace.com/file/5qagj6
Clave/Senha: amendoeiraclub.blogspot.com

domingo, agosto 13, 2006

New Jalisco Library

Boeing 727/737 fuselages are assembled parallel to one another to form an inclined stack. The stack is placed on the given site with the fuselages' length running East-West. By introducing shifts along the same direction, two large open areas are created within the stack. The system employs the repetition of airplane fuselages to contain and support functions with more enclosed programmatic requirements such as the book collections, the meeting rooms and the offices, while the two open areas house the main open program with lobby and reading rooms on one side and the theaters with their independent foyer on the other. The glass facade of the atrium is integrated with a transparent LED display system that broadcasts the library to the plaza surrounding it and extends its functions to the outside through the display of full color imagery and movies as well as text.
Architect: Lot-Ek

Dubai Crescent: For Performing Arts



This project, born from a recurring passion to design spaces for the performance arts, is a hotel with integrated auditorium, recording studios and various other facilities aimed at music, film and theatre industries. Inspired by the form of the Crescent moon, the building creeps out of the Dubai desert into the existing shell, dividing office and recording studio, public and private. To announce itself in one graceful gesture as a space for the future: a space where artists, musicians, actors and designers can live, work and play.
Architects: DOS

High School for the Visual & Performing Arts




Los Angeles Unified School District new flagship high school, with emphasis in the Visual and Performing Arts, is loca ted across the Hollywood Freeway from th e Cathedral Our Lady of Angels and in direct vicinity of Disney Concert Hall, the Museum of Contemporary Art, and Grand Avenue, currently under redevelopment by Gehry Partners. The school campus will include four “academies” for education in music, dance, theater arts and visual arts, and a theater for 1,000 visitors which can be open to the public. The theater lobby, a crystaline shape of glass and metal, that forms the public entrance to the theater, symbolically emphazises the openness of the school to the public and simultaneously serves as an exhibition space which can be linked to the visual arts studios and the event space on top of the tower. The library is deliberately placed in the center of the school courtyard and rises as a truncated, asymmetrical cone with an oculus towards the sky. Through its central location and dynamic but centralized form this “Space of Knowledge” collects and enhances the energies which revolve in and around it. The entrance for the day to day student use and the community is expressed through a grand staircase of urban scale and is oriented towards the community. By breaking up the student body into four so-called “academies,” each specializing in one of the arts, a closer and more personal environment between teachers and students is created. Each academy occupies a distinct building which houses the art studios next to general classrooms, administration spaces and teachers workrooms.
Architect: Coophimmelb (L) Au

Future iMac


The iMac features a 30" utra-thin LCD screen, which is totally transparent when the iMac is not in use. The screen can also be set to various levels of translucency, and can fade during sleep modes etc. The keyboard is also totally tramsparent, low profile and a curved ergonomic design, with light sensitive illuminated keys. Everything is of course, wireless.
Designer: Adam Benton
Via: Gizmodo

San Francisco Federal Building


While it won't open for another six months, the San Francisco Federal Building is already shaking up expectations for green architecture. The 18-story home for Federal workers will be the first office tower in the U.S. to eliminate air conditioning, at least over 70% of its area. It accomplishes this through a computer-controlled skin, developed with engineers at Ove Arup, which actively adjusts to weather changes. Its narrow floor plate allows for natural ventilation, while metal sunscreens shade the floor-to-ceiling windows. But most striking are its bold design and social agenda: Skip-stop elevators, sky gardens, and open stairs will foster interaction among employees, with the idea of creating a healthy office environment and a healthy culture.
Architect: Morphosis

viernes, agosto 11, 2006

Corner Upholstered Bed


Corner expresses the current lifestyle trend to multifunctionality: It may be used as bed as well as a piece of furniture for relaxation. The spatial and functional separation between living and sleeping is overcome by the character of its design. The furniture is flexible and may be adapted spontaneously to the various requirements of its user. An upholstered, vertical frame enclosing the conventional mattress can be easily lifted in several steps by lock hinges, individually corner by corner or in an inclined position from 0 to 90 degrees. During the day the bed is transformed into a relax island by a coverlet and large cushions fulfilling the functions of a sofa for one or more persons. Corner neutralises the classic alignment of a bed with headboard and footboard; and by lifting the corners an optimal leaning position is achieved comparable with relaxing on a sofa.

Designer: Stefan Heiliger

Z.Island Kitchen - Zaha Hadid

The futuristic “Z. Island by DuPont™ Corian®” creates an “intelligent” environment that responds to the desires of the senses, while meeting a variety of conventional and innovative functional kitchen needs. The project envelops multimedia equipment, sound actuators and LEDs within a flowing shell of Corian® - the original solid surface from DuPont - enabling users to surf the internet, listen to music or create a particular ambience by means of a centralized touch-control panel. “Z. Island by DuPont™ Corian®” consists of: - two free-standing island units, one devoted to the functions associated with “fire” in the kitchen and the other with those associated with “water”; - a wall modular cabinet system (complementing the two islands) providing space for storage and appliances;- a wall cladding system incorporating special equipment with advanced sound and light diffusion capabilities;- an impressive bench of over 5 metres long and a stunning reception desk).


Designer: Zaha Hadid

DJ TIESTO ADAGIO FOR STRINGS (clip)

DJ TIESTO ADAGIO FOR STRINGS

video antes posteado en amendoeiraclub pero en formato rar, ahora pa que lo vean al toque, buena caza.

DJ Tiesto - Traffic

DJ Tiesto - Traffic

cuando será que el mtv de esto lados pasen musica así y no las niñerias que dan todo el día bueno a disfrutar no más

Colisión de un Meteorito con la Tierra (Simulación)


地球46億年の物語 【Meteorite Collision】 

Esta Simulación deja muy chica a la del terremoto de Valparaiso esto es lo que le pasaria a la tierra si esta fuera chocada por un meteorito.

BOB: caravana/furgoneta para nómadas del futuro y hippies con pasta

Los diseñadores del BOB, un caravana/fragoneta que se abre como una mariposa para formar una especie de tienda de campaña, dicen que «al contrario que otros hogares móviles, los elementos internos del BOB no necesitan alinearse un tras otro en torno a un pasillo en el medio. Al final de un día duro conduciendo, BOB se abre y se relaja para crear un espacio con el triple de superficie que el original» suficiente para instalar varias butacas extra. Sin embargo, al igual que otros «hogares móviles», al final de un día duro conduciendo, el BOB seguirá siendo una caravana para domingueros que requerirá que te bañes en un barreño y cocinar comida de lata en un infiernillo (nunca mejor dicho) de Camping Gas.

BOB is a hybrid home that combines functionality and stylish looks into a van-sized package. Drivetrain components — such as the engine and gearbox — are located underneath the front seats. Fold down walls and roof ensure maximum floor space. Couple more pics after the jump.













otros modos de Arquitectura Nomada en : http://www.modonomada.blogspot.com/

jueves, agosto 10, 2006

Terremoto en Valparaiso

Terremoto Valparaiso

espectacular animación de un terremoto grado 9.5 en Valparaiso, es entre chistoso y trágico, bueno para los amantes de la "ciencia" un aporte de nuestro estimado canal amigo National Geographic, disfrutenlo.

The Cure - Pictures of You (full clip)

The Cure - Pictures Of You - FULL CLIP

una de mis bandas favoritas hace su estreno en AmendoeiraClub y con video nada menos, bueno a disfrutar pues chavitos, los belmont

martes, agosto 08, 2006

DATO WENO_VAPORIZADOR tú sabes para qué

Ayer estando con mis amigos Franco y Andi mientras se tiraba un tarot Zen de Osho, tuve la oportunidad de probar a este bebe, en realidad es un elemento imprescindible en la parafernalia de todo conocedor y experimentado en las lides de la buena hierba, ayuda a cuidar nuestra salud, asi que no se lo piensen tanto y juntar las lukas, jejejejejee, bueno ahi les dejo el link con la page del producto y mas cosillas para sapear, ¡buena caza!

Plata recargable y aire negro. VAPIR. $399.99 ahora $299.99
¡AHORA ENVIANDO!
Incluye: Paquete de la batería del Litio-Ion bueno por 25 minutos de tiempo del vapor. Adaptador Del Mundo (100V-240V) Caso protector apto del costumbre pequeño 2 Discos Vacíos De la Hierba Accesorio del tubo de la matriz Manual De Usuarios Herramienta Plástica Pequeña Ofrecido por completo en Fahrenheit y centígrado.
Garantía Extendida:
Garantía De 3 Años + Paquete De Cuidado Total (+ $134.99) 3 años. Garantía Extendida (+ $99.99) Garantía Corded De Vapir (+ $99.99) Garantía Corded De Vapir + CUIDADO TOTAL (+ $134.99) LIBERE La Garantía De 90 Fabricantes Garantía Recargable De Vapir (+ $99.99) CUIDADO Recargable De la Garantía +TOTAL De Vapir (+ $134.99) Vapir UNA Garantía (+ $74.99) Vapir UNA Garantía + CUIDADO TOTAL (+ $99.99)


VER PAGE: http://www.vapir.com/

domingo, agosto 06, 2006

Israel is playing us for fools

"Everyone in southern Lebanon is a terrorist and is connected to Hezbollah,"
roared Israeli Justice Minister Haim Ramon on July 27.

pensamiento de cualquier genocida y asesino

¡ BASTA !
stop the war

From Jeff Culbreath (photo from the Revd James Konicki).

sábado, agosto 05, 2006

Cama Que Levita Sobre Un Campo Magnetico


Esta cama funciona por levitacion magnetica; poderosos imanes generan un campo magnetico que mantienen a flote la cama. La sensacion de descansar sobre el vacío podria ser muy placentera y divertida. Pero como nada en la vida es gratis, si alguien desea poseer este diseño de cama futurista, deberia pagar un millon y medio de dolares. Y es que el arquitecto aleman Janjaap Ruijssenaars espera que su invento sea vendido en esa cifra porque ha pasado los ultimos seis años de su vida, mejorando a su bebe. Si un millon y medio es demasiado, por $146,000 USD se vende un modelo mas pequeño; la quinta parte del tamaño original; sería bueno para un gato o un perro, o para tomarlo como un asiento.